domingo, 5 de fevereiro de 2012

Pensem em uma coisa bonita de ser ver...


 Pensaram, se não, vejam, que beleza.
Lírios da artista plástica Kioko Morita são feitos com tecido e papel
Lírios da artista plástica Kioko Morita são feitos com tecido e papel



A palavra origami muitas vezes nos remete à arte de dobrar papel. Mas uma técnica ainda pouco divulgada no Brasil chama a atenção pela delicadeza e utilidade: o origami feito em tecido.

O princípio é o mesmo que o do origami de papel: uma sequência de dobraduras. Mas a diferença está nas diversas utilidades que os origami em tecido proporcionam. As dobraduras, geralmente feitas em algodão, podem ser usadas para decorar um ambiente ou ainda formar joias, bolsas, carteiras, chaveiros e outros acessórios.
Quem vê as peças que a origamista Thaís Kato vende em duas grandes feiras de artesanato de São Paulo não imagina que tudo veio de um pano só.
O tecido mais recomendável para esse tipo de origami é o algodão. Para dar firmeza ao tecido e permitir que ele possa ser dobrado com mais facilidade, Thaís passa termolina nele, antes de começar as dobraduras. A partir disso, ela consegue criar carteiras, porta-cartões, porta-lenços, chaveiros, apoios de copos, porta-retratos e porta-moedas.
As peças campeãs de vendas são as carteiras. E se engana quem pensa que seus clientes são só mulheres. “Os homens gostam muito das carteiras porque elas são de um tamanho que cabe no bolso da calça, e por serem de tecido ficam mais finas que as carteiras de couro”, revela Thaís que há menos de um ano largou o jornalismo para trabalhar com a arte em dobraduras.
“Eu não me arrependo nem um pouco. Tanto em lucro como em satisfação com o trabalho”, diz sorridente.

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